Quem produz nacionalmente até 50 toneladas de geleia por ano pode concorrer ao primeiro concurso da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil no próximo ano dedicado a produtos artesanais e tradicionais, o Prêmio CNA Artesanal 2025 – Geleias. As inscrições estão abertas até 23 de fevereiro para a premiação, realizada em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Serão dez premiados nas categorias geleias simples e geleias mistas, que receberão certificados mais valores entre R$ 4 mil e R$ 12 mil, sendo que os três primeiros colocados em cada categoria receberão selo de participação (ouro, prata e bronze, conforme a classificação). Pelo regulamento, são simples as geleias produzidas apenas com uma fruta ou hortaliça, enquanto são consideradas mistas as geleias que contêm diferentes frutas, hortaliças, especiarias e condimentos.
A pontuação de cada produto será composta por 40% da avaliação do júri técnico, que definirá os cincos melhores de cada categoria, 50% da avaliação do júri popular, a partir da degustação dos dez classificados, e 10% da história do produto, a partir de entrevista feita por jornalista da CNA e integrante da comissão organizadora, considerando tradição, aspectos originais ou diferenciais de produção, representatividade local/regional e valor comunicacional. Haverá ainda bônus de 10% sobre a pontuação final para os finalistas que cultivam suas próprias matérias-primas.
Premiação
O Prêmio CNA Brasil Artesanal, iniciativa do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais, começou em 2019 com o objetivo de valorizar os pequenos e médios produtores rurais, com foco na profissionalização das atividades e na agregação de valor dos alimentos que produzem. Desde então, foram realizados concursos para produtores de chocolate, queijo, salame, cachaça, azeite, vinho, café especial, mel e cerveja.
Com informações e imagens: Núcleo de Comunicação Científica do Ital